Tottenham | Livres Frontais Ofensivos (Dinâmicas)
No jogo diante o Crystal Palace, a contar para a Taça de Inglaterra, o Tottenham apresentou uma forma alternativa de execução de um livre direto.
Analisando o posicionamento dos jogadores colocados na barreira, e isto na perspetiva do Crystal Palace, podemos observar (em contra partida) a colocação de três jogadores do Tottenham de forma a bloquear uma possível saída ao que viria a ser o recetor da bola.
Sendo Trippier um dos grandes especialistas na cobrança de livres diretos em zonas frontais, o Tottenham acabou por surpreender o adversário com um livre curto culimado com remate de N’koudou.
Por cá, na época passada, também o Rio Ave havia executado um livre desta forma. Na altura no jogo frente ao Vitória de Setúbal, Francisco Geraldes e Rúben Ribeiro, puseram em prática este tipo de livre curto quando todos pensavam que haveria um remate direto à baliza.
Ainda dentro dos livres diretos ofensivos por parte do Tottenham, num jogo recente frente ao Everton, o movimento exterior de Son permitiu criar indefinição no comportamento ao último elemento da barreira do Everton.
Essa indefinição levou a que esse jogador desse um passo mais fora, abrindo posteriormente espaço para que Trippier coloca-se a bola diretamente na baliza adversária por entre esse mesmo espaço libertado, no caso, pelo lateral esquerdo Digne.
Posto isto, há a realçar aqui estas duas dinâmicas que se prendem com o posicionamento na barreira ou na criação de indefinição nos elementos que a compõem por parte dos adversários, aquando de livres diretos por parte dos “Spurs” em zonas mais frontais à baliza.
1ª dinâmica: Posicionamento dos jogadores para bloqueio de forma a libertar colegas para ação de remate;
2ª dinâmica: Movimentos exteriores que criem instabilidade na barreira, isto é, movimentos que atraiam jogadores e os levem a deslocar-se da mesma, de forma a abrir espaços para o caminho da bola.
Dany Teixeira